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Após o grande destaque dado ao ResearchKit, sua plataforma de coleta de dados para pesquisas médicas, a Apple mudou suas práticas relacionadas à obtenção de informações de saúde dos usuários. Antes, o sistema era restrito apenas a instituições da área da medicina, mas agora, a própria Maçã se colocou como uma possível receptora das informações. Mas isso não significa que a empresa está dando seus pulinhos na área da saúde.
A empresa deseja, na realidade, melhorar cada vez mais o ResearchKit, e para fazer isso pede acesso às mesmas informações que os pacientes enviam a hospitais e instituições. Ela se credenciou como uma responsável “secundária” pelas pesquisas que estão sendo realizadas com o uso de iPhones e Watches. Para deixar de lado qualquer preocupação com segurança, a Apple já afirma que os participantes deverão concordar com isso, por meio de um sistema opt-in – ou seja, eles devem demonstrar sua concordância expressa, ativando o envio de informações.
Os dados, claro, são todos anônimos e a Maçã garante que serão usados única e exclusivamente para melhorar o ResearchKit. Duas das pesquisas em andamento já fazem parte desse novo trabalho da Apple, ambas mostradas no palco do evento de anúncio do iPhone SE, na última semana. Com autorização das instituições envolvidas, a Maçã deseja obter informações a partir do Mole Mapper, um estudo sobre melanomas, e do mPower, pesquisa realizada para aprender mais sobre o comportamento de portadores do Mal de Parkinson.
Segundo a empresa, nem todos os estudos realizados pelo ResearchKit terão a Apple como “secundária”, e as próprias instituições responsáveis também podem optar por não contar com a participação da companhia. Ela, entretanto, recomenda que isso aconteça, uma vez que a ideia é desenvolver ainda mais a plataforma e facilitar estudos futuros.
Fonte: Canal Tech
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