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“Se fui eu, não lembro”, diz deputado da tatuagem sobre grito de “gostosa” dirigido à deputada

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No dia 31 de julho, EXPRESSO revelou que o deputado federal Wladimir Costa (SD-PA) tatuara o nome do presidente Michel Temer em seu ombro direito e pagara R$ 1.200 pelo desenho. Desde então, o parlamentar não saiu mais do noticiário. Os motivos foram a defesa frenética de Temer e atos grosseiros contra jornalistas que o questionaram a respeito da tatuagem: se era definitiva ou temporária. 

Na quinta-feira (10), duas pessoas, que pediram para não se identificar, afirmaram a EXPRESSO que o grito de "gostosa" - disparado após o nome da deputada federal Shéridan (PSDB-RR) ter sido mencionado durante a sessão que julgou se Temer deveria ser investigado no STF - partira de Wladimir Costa.

 

“Se fui eu, não lembro”, diz deputado da tatuagem sobre grito de

 

EXPRESSO, então, perguntou ao deputado se foi ele quem gritou "gostosa" na sessão. Transcorreu o seguinte diálogo: 

Wladimir Costa - Não lembro não, amigo.

EXPRESSO - O senhor não lembra?
Costa - Não lembro. Ela (Shéridan) nem estava na sessão. Será que foi para ela? Será que não foi coincidência? Será que essa pessoa que ecoou – não sei se fui eu – queria mesmo mexer com a deputada? Ela nem registrada estava. Estão querendo arrumar alguém para culpar. Será que ela é a única gostosa do Brasil?

EXPRESSO - O senhor, de fato, não lembra, deputado?
Costa - Não lembro. Se alguém falou que fui eu, não lembro. E se eu falei pode ter certeza de que não foi para ela. Nem no plenário ela estava. Não tenho nem por que dizer que ela é gostosa - ou não gostosa. Eu não sei se ela é gostosa. Eu tenho é respeito pela colega.

EXPRESSO - Mas para quem o senhor gritou "gostosa", então?
Costa - Não lembro se fui eu. Não vou lembrar. Mas não é só ela que é gostosa e linda. Todas as brasileiras são lindas e maravilhosas.

EXPRESSO - Por que, então, apontam o senhor como o responsável pelo grito?

Costa - É revanchismo porque eu sou Temer. Mas não deveria. Lá dentro (plenário), sempre tem brincadeiras quando tem votações polêmicas. Foi o pixuleco. Agora, na semana passada, foram cédulas de dinheiro. Não tem razão para ir adiante contra as brincadeiras da votação. O legal da onda é isso aí.

EXPRESSO - Por que o senhor mentiu sobre a tatuagem do Temer?
Costa - Porque se eu falasse, naquele momento, que era de henna, o pessoal da oposição iria deitar e rolar. Mas logo depois da votação eu admiti que não era definitiva. Estava na cara que era henna. Eu não iria tatuar de verdade [o nome do presidente]. Seria doideira demais. É me chamar de quê?

Também na quinta-feira (10), a deputada Shéridan protocolou um pedido na Câmara para investigar o autor do assédio. Shéridan não estava na sessão na hora em que o grito fora proferido. 

>> Deputado federal tatua o nome de Temer no ombro direito

 

 

 



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