Os contratos futuros de petróleo operam perto da estabilidade, em leve baixa na manhã desta segunda-feira, mas ainda próximos da máxima em cinco meses obtida na semana passada, quando dados recentes que indicaram um aperto na oferta deram impulso à commodity.
O petróleo WTI para novembro, contrato mais líquido, recuava 0,20%, a US$ 50,34 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para novembro tinha queda de 0,27%, a US$ 55,47 o barril, na ICE, às 8h (de Brasília).
Na semana passada, a Agência Internacional de Energia (AIE) elevou sua estimativa para crescimento na demanda para 2017, enquanto a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) informou que reduziu sua produção em agosto. O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) cortou suas projeções para produção de petróleo dos EUA no ano atual.
“Parece que pelo menos parte do rali das últimas semanas ocorreu devido à demanda mais forte, todas as principais agências revisaram para cima suas projeções para a demanda neste ano”, disse Tom Pugh, economista de commodities da consultoria Capital Economics.
A perspectiva de que a Opep possa estender seu acordo para corte na produção para além de março de 2018 também apoiou os preços, segundo Pugh. O analista acrescentou que o crescimento na produção da Nigéria e da Líbia pode levar o cartel a cortar sua oferta por mais tempo.
Na sexta-feira, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas em atividade nos EUA caiu 7, para 749. O recuo é o segundo consecutivo, de acordo com a companhia que presta serviços no setor.
A consultoria JBC Energy, sediada em Viena, afirmou que a queda no número de poços e plataformas em atividade deve ajudar a conter os preços, mas questionou quão longe pode avançar o preço antes que o cenário para a oferta e a demanda possam limitar os ganhos. Fonte: Dow Jones Newswires.
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