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Crítica | Apesar do ótimo elenco, Bright é fraco e entediante

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Em um mundo futurista, seres humanos convivem em harmonia com seres fantásticos, como fadas e ogros. Mesmo nesse cenário infrações da lei acontecem e um policial humano (Will Smith) especializado em crimes mágicos é obrigado a trabalhar junto com um orc (Joel Edgerton) para evitar que uma poderosa arma caia nas mãos erradas.

Bright teve uma pré-estreia exclusiva durante a Comic Com Experience 2017, seguida por um painel com o diretor David Ayer (Esquadrão Suicida), Joel Edgerton (Ao Cair da Noite) e Will Smith (Beleza Oculta). Cerca de 3500 pessoas viram ao filme enquanto aguardavam ansiosas a presença dos astros no palco principal da CCXP.

No universo de Bright, humanos convivem com outras criaturas como centauros, fadas, orcs e elfos. Existem castas bem definidas, os elfos são os ricos e poderosos, já os orcs são tratados como a escória da sociedade. O orc Jacoby (Joel Edgerton) vive um drama pessoal, pois deixou seu clã orc para se tornar um policial e passou a sofrer preconceito tanto de seus iguais, como da corporação em que trabalha.

Jakoby e Daryl Ward (Will Smith) acabam sendo obrigados a trabalharem juntos. Durante uma chamada acabam encontrando uma elfa que está sendo procurada pelos Inferni, um grupo de elfos renegados que querem recuperar a varinha mágica para trazer de volta uma entidade do mal. Dois agentes federais também estão atrás do poderoso objeto.

A trama segue mostrando os personagens principais fugindo da vilã interpretada por Noomi Rapace (Onde Está Segunda?), das gangues de orcs e de policiais corruptos que também querem o artefato mágico. São muitas cenas de lutas e muitos tiroteios, até que Jakoby e Ward são magicamente jogados em um clichê de ‘escolhidos’ de uma profecia e acontece uma reviravolta.

O filme é bastante confuso, são muitos personagens não desenvolvidos, muitos termos jogados, até o título do filme fica sem uma boa explicação, terminamos sem uma boa explicação do que é um “bright”.

Apesar do ótimo elenco e da química entre Smith e Edgerton, o roteiro e a direção não colaboraram para Bright atingir o potencial que poderia ter. Sabemos que Smith é um bom ator de comédias e que tem a capacidade de fazer o público delirar, o que ficou bem claro durante o painel, mas não souberam aproveitar isso no filme.

Bright chega a ser entediante, mesmo tendo muitas cenas de ação e muitos elementos mágicos tão queridos pelo público. É bem provável que grande parte dos espectadores simplesmente parem o streaming e voltem ao menu da Netflix para escolher outra coisa para assistir.

Bright estreia dia 22 de dezembro na Netflix

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