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Um dos recordistas em participação no Rock in Rio, Frejat fala da saída do Barão Vermelho

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Um dos artistas recordistas em participações no Rock in Rio — ele só não estava na edição de 1991 —, Roberto Frejat faz seu primeiro show solo, sem o Barão Vermelho, no festival deste ano, neste domingo (17), na estreia da turnê Tudo se transforma.

"Sou praticamente uma instituição do Rock in Rio. Mas agora é tudo novo. Estar desligado do Barão me coloca mais à vontade", conta ele, que lembra como se fosse hoje o antológico show ao lado de Cazuza, em 1985. "Acreditávamos num país que não aconteceu".

O Brasil piorou do primeiro Rock in Rio para este?

Lembro muito de "Pro dia nascer feliz" no nosso show em 1985. Tancredo Neves tinha sido eleito, havia esperança no ar. Acho que a gente nunca esteve tão pior do que agora, na mão de especialistas do crime. O que estão fazendo com a Amazônia, por exemplo, é um balcão de negócios. Nada tem a intenção de fazer bem para o Brasil.

Um dos recordistas em participação no Rock in Rio, Frejat fala da saída do Barão Vermelho

 

Há luz no fim do túnel?

Não sei como a população segue com esse grau de indignação tão baixo. O problema é que existe muita gente conservadora, e hoje essas pessoas estão mais à vontade para expor sua caretice. Não pode uma pessoa estar ao seu lado lutando contra a reforma política e dali a dois segundos querer arrebentar um LGBT.

Ficou mais difícil ganhar dinheiro como músico?

Eu discuto a questão do direito autoral. Você não pode ganhar 260 dólares por uma música com 1 milhão de visualizações. Tem gente que acha chato esse papo, mas tudo bem, eu respeito. Hoje, você não vende mais música. Para fazer um álbum, ou você faz um crowdfunding ou vai atrás de uma lei de renúncia fiscal. Estou independente desde 2008, tudo é meu e corro atrás da distribuição. Ganho dinheiro com shows e a execução pública das músicas. Não sei fazer outra coisa, não tenho um hobby. Música é um vírus, uma praga do bem.

Foi pacífica a saída do Barão Vermelho?

Em termos de amizade, não temos nenhum problema pessoal. O gerenciamento de carreira que era a questão. Eu achava que não era o momento de retornar com a banda, mas fui voto vencido. Eles queriam ficar de forma mais permanente. Como não me senti à vontade para impedi-los, achei melhor me desligar.



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