Superplayer – o verdadeiro concorrente do Spotify! Que o mercado de Streaming musical só cresce não há dúvidas, mas com a mesma velocidade que vemos esse mercado crescer, vemos serviços que aparecem sem grandes diferencias ou inovações. Temos como exemplos diversos serviços com uma grande biblioteca de músicas, mas que no final não agrega muita coisa, como o Deezer, Google Play e Apple Music. Com toda essa gama de Streaming de musica sendo criado, vemos o surgimento de um serviço brasileiro aparecer que realmente começa a brigar por uma posição forte nesse mercado, o Superplayer.
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Para quem não conhece o Superplayer é uma startup familiar formada pelos irmãos Goldschmidt em 2010, em Porto Alegre. Eles resolveram investir no mercado de músicas através de computação na nuvem enquanto o mercado TI ainda tentava entender como essa novo tecnologia poderia ajudar as corporações, assim eles desenvolveram o Superplayer serviço de streaming de música focado em curadoria musical.
Design e Experiência do Usuário
O design criado para o Superplayer agrada facilmente, as cores usadas traz um ar premium e os poucos botões que o aplicativo possui facilitam a navegação. Tudo isso é possível graças a uma grande parceria feita com a Movile, um dos maiores nomes do mercado brasileiro para desenvolvimento de aplicativos.
Quando comparado com seus concorrentes principais torna um ponto comum o que pode facilitar uma transição entre os aplicativos sem ser algo desagradável na migração de plataforma.
Um ponto que eu não gostei foi a organização dos álbuns dos artistas, por exemplo estava pesquisando um álbum de uma cantora extremamente polêmica quando falamos de streaming, a belíssima Taylor Swift, e ao tentar encontrar o último álbum que ela lançou o Reputation, tive um impacto negativo, a lista começa com um álbum da Hanna Montana, consigo encontrar o álbum Reputation, mas está entre os últimos e mesmo assim não é o último da Taylor Swift de acordo com o Superplayer.
Biblioteca de Músicas e Curadoria do Superplayer
Se tem algo que me fez escrever essa matéria foi a curadoria feita pelo Superplayer. Hoje boa parte dos aplicativos que fornecem um serviço de streaming possuem um design bom mas o que traz uma grande diferencial são as Playlist e o conteudo fornecido. Quando olhamos para outros aplicativos como o Google Music que apesar de ter uma interface simples, padrão Google, sentimos que o serviço deixa a desejar, suas playlist não são atrativas e não nos trás descobertas que faz você querer voltar, diferente do Spotify e agora do Superplayer.
A empresa não deixa muito claro a quantidade de músicas disponíveis na plataforma, mas ao fazer buscas de hits do momento como Anitta com o seu Vai Malandra, não encontrei, mas ao buscar por Alok encontrei sua música mais recente em homenagem aos Mamonas Assassinas, isso demonstra que a empresa tem tentado apresentar conteúdos recentes para seus usuários, mas o mercado musical é complexo e acredito que gere dificuldades para trazer conteúdos diversificados e novos.
Pontos Fracos
Apesar de ter gostado muito do serviço nem só de pontos positivos vivemos. Encontrei dois pontos fracos que um não me faz mudar de plataforma. Eles são a ausência do plano Familiar e o link de buscas feita pelo SoundHound.
Plano Familiar – O Superplayer trabalha com 3 planos, sendo Free o que você não consegue selecionar algumas playlists e não faz download dessas além de receber anúncios do Superplayer, o Premium o qual você já consegue fazer o download de algumas playlist mas fica limitado apenas 3 playlist e o Super Premium que possui download ilimitados e tem o mesmo valor de uma assinatura do Spotify. O que eu senti falta de fato foi a assinatura Familia e Estudante. Assinatura familiar faz uma grande diferença quando falamos desse serviço, ela diminui o custo do usuário e permite que a base de clientes cresça, vejo isso com diversos amigos que possuem namorada e irmãos por exemplo, eles acabam contratando o serviço e oferencendo para o companheiro, porque no fundo é isso que fazemos compartilhamos as coisas boas da nossa vida ou o que achamos melhor.
SoundHound – Recentemente a Apple adquiriu o Shazam, aplicativo que ao ser selecionado ouve a música que está tocando no ambiente e busca no banco de dados, após isso te apresenta o artista e o nome da musica e opções de onde ouvi-la. No Soundhound não é diferente, o aplicativo faz a mesma coisa porém quando apresenta a música só temos as opções do Google Play Music, YouTube e Spotify, falta o Superplayer nessa lista para facilitar a vida do usuário.
Vale a Pena?
Fiquei encantado com as playlists desenvolvidas pelo Superplayer e isso me deixa muito dividido e me faz querer mudar para a plataforma.
Na minha opinião o que falta para facilitar essa mudança são os planos de assinatura, compatíveis com dos concorrentes e mais musicas na plataforma. Não é possível contratar um serviço onde eu tenha que utilizar outro para estar inteirado com as musicas do momento ou para conhecer novas músicas.
Acredito muito no potencial do Superplayer e penso que logo teremos mudanças positivas que trarão benefícios ao consumidor do serviço.
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